domingo, 10 de outubro de 2010

Recomeçar, detraz para a frente.

A verdade é que sentia falta disto. Não de ter um blog, um fotolog ou algo do género, mas de ter uma pequena janela no mundo. Onde posso 'falar' sobre o que quiser, sem limites, sem regras, sem ser julgada por isso.
Dar a minha opinião, mesmo sem esta me ser pedida. Sim, eu já fasso isso 99% das vezes, mas o que é certo é que aqui posso me alongar o quanto quiser, demorar o tempo que for preciso e ter a certeza que não vou ser interrompida a meio de um raciocinio (por mais absurdo que ele seja) e que quem quizer contestá-lo (se eu mesma não contestar o meu próprio raciocinio , como é costume) poderá faze-lo no fim. Da maneira que quiser e bem lhe apetecer pode dar a sua opinião sobre o que aqui for publicado.

Não vou publicar aqui um livro, pelo menos não um livro tradicional. Não quero fazer disto um diário. Daqui quero apenas poder ligar o computador e escrever sobre qualquer coisa que queira, pois como já disse, aqui não há regras, e se as houver são feitas por mim.
Talvez publique alguns dos meus textos.
Eu sei que deixei o mundo dos blogs devido à publicação desses mesmos textos. Não gosto de ser roubada (penso que ninguem gosta) e usarem algo da minha autoria sem lhe atribuirem os devidos créditos e ainda passarem-se por criadores desse mesmo algo, chateia-me e irrita-me profundamente. Pode ser apenas uma fotografia tirada com o meu telemovel, ou alguma montagem um pouco mais trabalhosa, pode ser um texto ou apenas uma frase. Pode ter levado um ano ou um segundo a ser feito, mas é meu, e assim como eu respeito as criações e propriedades dos outros, gosto que esse respeito seja estendido tambem a mim. Neste blog, não encontrarão nada que não seja da minha autoria sem que esteja devidamente creditado. Por peço pesso que cada vez que usarem algo deste blog (nem que seja apenas o fundo: são as minhas mãos na foto que foi tirada pela minha máquina e cujos contrastes foram manipulados por mim bem como a assinatura da mesma, logo é meu) deixem um comentário a avisar-me e atribuam os devidos créditos. Poupam-me surpresas desagradaveis bem como situações menos adequadas (eu realmente fico irritada), como já aconteceu antes.
Tirando isto, voltam os textos, as crónicas, as frases desligadas de grandes explicações, mas com grande significado (pelo menos para mim), voltam os livros, as criticas (positivas ou negativas) a livros, filmes, músicas, ou assuntos banais do dia-a-dia. Volta a minha liberdade de expersão.

E porquê detraz para a frente? Um pouco confuso não? Mas muitas vezes é nas confusões perfeitamente detalhadas que estão escondidos os desabafos, os gritos silenciosos, as lagrimas não derramadas e as palavras amigas cujas circunstâncias não permitiram que fossem proferidas.
De traz para a frente parece-me uma boa mascara (por vezes temos de usar uma uma, ou nem damos conta que nos escondemos atraz dela), e detraz para a frente tambem me soa bem.

Fiquem bem,
Siri Ahcor (ou detraz pra frente; Iris Rocha).

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